Capítulo 33 

– Então, por favor, a partir de agora, cuide dela. Não venha me provocar por qualquer motivo! – Disse Liliane, sorrindo de leve. 

Dizendo isso, Liliane saiu apressada pela porta, deixando William franzindo a testa em seu escritório. 

Momentos depois, William pegou o celular e ligou para Jorge 

-Como está a investigação? – Perguntou William. 

– Sr. William, não conseguimos confirmar a morte da vice–diretora do orfanato, mas descobrimos a professora que acompanhou a Srta. Mavis na época. Ela disse que Srta. Mavis foi vítima de bullying, sofrendo algum trauma psicológico, mas o orfanato abafou o assunto. – Respondeu Jorge. 

William ficou com a expressão séria. 

Há mais alguma coisa. – Continuou Jorge. 

– Diga. – Disse William. 

– O diretor disse que a garota com uma pinta na orelha se chamava Lívia. Srta. Mavis provavelmente mudou de nome após ser adotada. – Explicou Jorge 

– Já conseguiram contato com os pais adotivos? – Perguntou William, franzindo 

a testa. 

– Antes já tentamos, mas quando nossos homens foram lá, a familia tinha se mudado sem deixar rastros. – Respondeu Jorge. 

Continue investigando! – Ordenou William. 

Assim que William terminou de falar, batidas na porta foram ouvidas. 

Sr. William! Sr. William, por favor, vá até o departamento de vestuário. A vice- gerente Mavis desmaiou de repente. – Alguém falou, batendo na porta. 

No final do expediente, Liliane, ao ver que não havia ninguém no escritório, saiu sozinha da empresa. Era estranho que Jorge também não a esperava na entrada. 

Liliane sentiu um certo alivio e começou a caminhar em direção à estrada, pronta para pegar um táxi até o hospital para ver sua mãe. 

Após esperar por cerca de dez minutos sem sinal de um táxi, um carro esportivo parou na sua frente. 

+15 BONUS 

O vidro abaixou, revelando um rosto gentil e vagamente familiar. 

– Stta. Liliane? – Chamou o homem. 

Liliane ficou surpresa por um momento, buscando na memória. 

– Sr. Eduardo? – Disse Liliane, sem certeza. 

– Para onde você vai? Eu te levo. – Disse Eduardo, com voz suave, sorrindo com gentileza 

– Não precisa, posso pegar um taxi. – Recusou Liliane com educação. 

– Conseguir um táxi aqui leva pelo menos uma hora, afinal, agora é o horário de pico de saída do trabalho. – Insisitiu Eduardo.  Sᴇaʀᴄh thᴇ FindNʘᴠᴇl.nᴇt website on Gøøglᴇ to access chapters of novels early and in the highest quality.

Liliane hesitou por um momento. 

Para chegar ao hospital mais cedo, ela acabou concordando em entrar no carro. 

– Para onde você quer ir? – Perguntou Eduardo, sorrindo, depois de Liliane colocar o cinto de segurança. 

Hospital Privado da Serafim, obrigada, Sr. Eduardo. Respondeu Liliane. 

Sem cerimônias. Ainda não me desculpei pelo incidente da minha prima da última vez. – Disse Eduardo, com um sorriso suave. 

– 

-Não foi sua culpa. Você não precisa se desculpar comigo. Disse Liliane, ficando um pouco constrangida. 

Eduardo virou os olhos para Liliane, perguntando: 

Você está indo para o hospital porque não está se sentindo bem? 

– Não, minha mãe está internada. – Negou Liliane, balançando a cabeça. 

Eduardo ficou surpreso, expressando arrependimento em seu olhar. 

– 

Sinto muito. – Desculpou Eduardo. 

Mas Liliane apenas ergueu os lábios, sem dizer uma palavra. 

Eduardo não pôde deixar de olhar para Liliane, sentindo uma semelhança notável entre ela e sua mãe. 

Ambas tinham um olhar teimoso e suave ao mesmo tempo. 

Especialmente aqueles olhos em forma de amêndoa com um toque antigo, pareciam idênticos. 

Srta. Liliane, você se parece muito com alguém que conheço. – Falou Eduardo, 

+15 BONUS 

Liliane ficou sem palavras 

As pessoas agora gostavam mesmo de se aproximar daquela maneira? 

Liliane olhou desconfiada para Eduardo. 

-Sr. Eduardo, o que você quer dizer? – Perguntou Liliane, sua voz se tornando mais intensa 

Ela não acreditava que Eduardo seria tão gentil ao ponto de pegar uma pessoa desconhecida na estrada. 

-Talvez por causa da semelhança, então… – Respondeu Eduardo, francamente. 

-Então você me dá uma carona, depois pede meu número, se aproximando de mim com a desculpa de “pessoa parecida“? – Disse Liliane, com um tom frio, cada palavra carregada de sarcasmo. 

Eduarto ficou surpreso, não esperava que Liliane fosse tão cautelosa. 

-Desculpe, Srta. Liliane, a pessoa da qual estou falando é minha irmã, que desapareceu quando era muito jovem. – Explicou Eduardo, apressadamente. 

Liliane permaneceu em silêncio. 

Uma farsa! 

– Sr. Eduardo, por favor, pare o carro e me deixe descer. – Disse Liliane, com a voz baixa, ao ver o hospital à vista. 

Eduardo parou de imediato o carro à beira da estrada, com um leve arrependimento nos olhos gentis. 

– Srta. Liliane, sinto que não nos conhecemos bem, mas eu definitivamente não sou o tipo de pessoa que você imagina. – Explicou Eduardo. 

Obrigada, Sr. Eduardo. Não sou a mulher que se deixa levar com facilidade pelos filhinhos de familias ricas! – Disse Liliane, com um sorriso sarcástico. 

Dito isso, Liliane abriu a porta e saiu sem olhar para trás. 

Eduardo ficou sentado no carro, atónito. 

Ele não conseguia acreditar que alguém pudesse ser tão parecido com Lívia e sua mãe em personalidade e aparência. 

Ao entrar na ala de internação, Liliane perguntou à enfermeira se o Dr. Carlos estava de plantão. 

+15 BONUS 

Ao receber a notícia de que Carlos não estava, Liliane finalmente se sentiu aliviada e se dirigiu ao quarto. 

No entanto, ao chegar à porta do quarto, Liliane ouviu Fátima repreendendo Nelson em um tom abafado e histérico. 

Você realmente precisa maltratar uma criança que não tem relação sanguínea com você? Nelson, você nem é humano! – Gritou Fátima. 

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Capítulo 34 

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