Capítulo 114

Ele tem problemas de estômago?” Carla perguntava preocupada.

Isso não foi mencionado durante o treinamento para a**istente do presidente, caso contrário, ela nunca teria deixado Marco Antônio comer aquele churrasco gorduroso na noite anterior.

Dra. Elisa disse, “Talvez você não saiba o quanto ele estava ocupado quando a**umiu o Grupo Antônio. Ele trabalhou dia e noite por anos, com uma rotina e dieta irregulares, e seu estômago sofreu muito. No mesmo período do ano pa**ado, ele estava tão ocupado com a filial da empresa que seu estômago sangrou e mesmo a**im ele continuou trabalhar.”

O que as pessoas veem de Marco Antônio é um líder brilhante no mundo dos negócios, enérgico e decisivo. No entanto, poucos sabem o quanto ele se esforçou para chegar onde está hoje.

Quando concorreu ao cargo de a**istente do presidente, Carla pesquisou muitas informações sobre Marco Antônio, até chegou a pensar ingenuamente que sabia tudo sobre ele.

No entanto, quanto mais tempo ela pa**ava com ele, mais percebia que ela era como as outras pessoas,, que não o conheciam de verdade, que não sabiam o que ele realmente pa**ou todos esses anos.

“Eu sou a culpada de ontem à noite, eu o levei para comer churrasco.” Carla estava muito arrependida, “Dra. Elisa, ele não quer ir ao hospital, então eu tive que incomodá–la para vir vê–lo.”

“Ele não me deixou nem ao Bruno ir com ele à Capital desta vez.” Dra. Elisa fez uma pausa, e então disse, “Ele é um adulto, o que ele come é decisão dele, não é sua culpa. Se puder, dê–lhe uma sopa para beber, deixe–o comer isso nos próximos dias.”

“Certo.” Carla concordou e estava prestes a desligar, quando Dra. Elisa a chamou novamente, “Carla, Marco é muito orgulhoso, ele nunca deixa ninguém ver seu lado frágil, sua condição real pode ser pior do que vemos. Você precisa cuidar bem dele nos próximos dias, o estômago dele já não aguenta mais estresse.” Sᴇaʀᴄh thᴇ FɪndNovᴇl.nᴇt website on Gøøglᴇ to access chapters of novels early and in the highest quality.

“Dra. Elisa, pode deixar, vou cuidar bem dele.” Carla foi até a cozinha, deu uma olhada na geladeira e viu que tinha ingredientes suficientes.

Ela preparou rapidamente os ingredientes, cozinhar o caldo levaria algum tempo, então, preocupada, subiu para ver Marco Antônio.

Ele ainda estava deitado no sofá da sala, com uma mão pressionando o estômago, já estava dormindo, com a testa franzida.

Carla não teve coragem de acordá–lo, então ela foi ao seu quarto pegar um cobertor fino para cobri–lo. Quando estava prestes a sair, ele mais uma vez agarrou sua mão com força.

Ele a agarrou com tanta força que doía seu pulso, “Diretor Antônio, você está me machucando.”

Ela pensou que ele tinha acordado, mas quando olhou para baixo, seus olhos ainda estavam fechados, agarrar sua mão parecia ser um ato subconsciente.

“Desculpe!” Ele murmurou em voz baixa, sua voz era como uma corda de violão sendo tocada suavemente, era agradável de ouvir, mas também a deixava com o coração apertado.

Carla pensou: “De que adianta pedir desculpas a mim, você deveria pedir desculpas à sua esposa.” Carla pensou que ele a estava confundindo com a esposa, tentou retirar a mão, mas não conseguiu, então ela deixou que ele continua**e segurando.

Seu estômago parecia estar muito desconfortável, em seus sonhos às vezes ele franzia a testa, outras vezes mostrava uma expressão de dor que ela nunca tinha visto antes.

Porém, tinha que admitir, mesmo doente e pálido, seu rosto ainda era bonito, havia uma beleza doential

que fazia as pessoas quererem se aproximar.

Carla ficou a**ustada com esse pensamento terrível que surgiu em sua mente, ela rapidamente desviou olhar parou de olhar para eleMesmo sem olhar, sua mão ainda estava sendo segurada por ele, era impossível ignorar sua existência.

Sua mão também era bonita, longa e com os ossos bem definidos, muito mais bonita do que a mão de qualquer modelo de mãos.

Ela não sabia quanto tempo havia pa**ado, o tempo suficiente para a noite cair e as luzes do lado de fora iluminarem o quarto, o tempo suficiente para o pulso que ele segurava ficar dormente, o tempo suficiente para ela quase adormecer no sofá, quando ouviu a voz profunda e agradável de Marco Antônio, “Carla?”

Carlaque estava quase dormindo, levantou a cabeça rapidamente e viu seus olhos encantadores e atraentes cheios de dúvida.

Carla se apressou em explicar, “Diretor Antônio, você estava segurando minha mão em todo o tempo, eu não conseguia me soltar, então não tive outra opção senão sentar aqui com você.”

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